30 junho 2006

No tacho do Mestre Joe

Berbigão à Hull (receita para 3 pessoas)
Tempo de preparação e confecção: cerca de 78 min.

Ingredientes:
- berbigão
- 4 dentes de alho
- azeite a gosto
- coentros a gosto
- whisky (bastante)
- gelo (bastante)
- CD dos Housemartins, "Now that´s what I call quite good"

Depois de colocar o CD a tocar, abre-se o saco dos berbigões enquanto se meneia as ancas ao som de I smell winter. Despejam-se os bichos numa bacia com água fria, e revolvem-se para começar a sair a areia ao ritmo de Bow down (pode acompanhar-se a tarefa com uns parapapa). Aproveita-se o momento de reflexão de Think for a minute para por gelo num copo, no qual se deitará whisky enquanto se acompanha o coro de There is always something there to remind me. The mighty ship e Sheep fornecem o balanço ideal para voltar a revolver a água do berbigão, deitando bastante sal na água final. Deita-se azeite no tacho enquanto se avança para o gospel de I´ll be your shelter, a que se acrescenta o alho picado durante Five get over excited. Aproveita-se o momento mais desinspirado de Everyday´s the same para ver o que é que o puto anda a fazer, e a paz de Build, a mais bela canção sobre construção civil, para um pequeno descanso que se prolongará por Step outside e Flag day - durante esta última canção, pensamos como é reconfortante não ter uma bandeira na janela. Já com as forças retemperadas, estamos prontos para atacar um grande momento de dança com a sublime Happy hour, após o que pomos o tacho ao lume até o alho picado alourar enquanto tentamos seguir o falsete na segunda voz de You've got a friend. He ain´t heavy é o momento de deitar os berbigões no tacho, e Freedom pode ser aproveitado, havendo vontade, para verter águas. The people who grinned themselves to death dá um belo pretexto para reforçar o whisky, que por esta altura já foi há muito. Sempre em lume brando, vão-se mexendo pausadamente os berbigões na lenta toada de Caravan of love e The light is always green, e picam-se os coentros com energia enquanto se acompanha We're not deep com oportunos bop bop bop bop bop bop. Durante Me and the farmer podemos descontrair e partir para novo momento de dança de salão, preparando-nos para a espiritualidade de Lean on me que convida à comunhão dos coentros com o demais conteúdo do tacho. Drop down dead deve então ser acompanhada com pancadas enérgicas de colher de pau num tacho (de preferência não o mesmo em que se está a cozinhar) como forma de chamamento geral para a mesa, para a qual todos seguem em fila indiana enquanto cantam Hopelessly devoted to them.
Acompanha com vinho branco muito fresco. Ou cerveja muito fresca. Ou whisky com muito gelo.
Para sobremesa fica o clip de Happy hour, tao bom como a canção.


Só para as novas gerações que não viveram o período de ouro desta banda fantástica: reconhecem o baixista, que é o primeiro a aparecer e na altura era conhecido por Norman Cook? Eu dou uma pista: "check it out now, the ..."

28 junho 2006

Quote of the day - Pavement / Shady Lane

Freeze, dont move
You've been chosen as an extra in the movie adaptation
of the sequel to your life.

A não-entidade em que nos transformamos quando estamos a fazer uma coisa extremamente aborrecida e que nos absorve todo o tempo, energias e boa disposição fez-me lembrar um clip de uma banda sobremaneira apreciada e já repetente aqui na C-70.


Quando chego a esta altuta acabo sempre por me arrepender de não ter feito um exame mais curto. Está decidido: em Setembro é teste americano.
(just kiddin'!!)

17 junho 2006

Caixa de Clips 005 - The Vapors / Turning Japanese

Os Vapors entram numa lista pouco prestigiante para quem quer ser alguém na pop: a de verdadeiros one-hit wonders, bandas ou artistas que anos depois são recordados por uma música, e nada mais. Estão na mesma categoria que um Rick Astley, uns Men Without Hats, um Paul Hardcastle ou uns Double, para não falar da já citada Toni Basil (embora esta tenha tido outra carreira) ou dos futuramente referidos Martha and the Muffins. Não é uma lista que tenhamos orgulho em mostrar aos netos. No entanto, esta canção não seria hoje desdenhada por muitas bandas da newer-wave que têm assaltado os tops nos 00's, nomeadamente pelos próprios Franz Ferdinand. A forma de cantar de Alex Kapranos nem é muito diferente do de Dave Fenton, vocalista dos Vapors, que por sua vez tentava provavelmente imitar Mark Mothersbaugh, vocalista dos Devo.
Muito se tem especulado ao longo dos anos sobre o real significado da letra desta canção. Mas parece hoje assente entre os especialistas que versa sobre prazeres solitários, ao lado de outros poemas de leitura mais evidente como Teenage Kicks, dos Undertones, Dancing with myself, de Billy Idol, Relax, dos grandes FGTH, Pictures of Lilly, dos The Who, The perfect kiss, dos New Order, ou o maior entre todos os clássicos da adolescência (et pour cause...), a hiper-gasta Blister in the sun, dos Violent Femmes. Ao que diz a doutrina mais autorizada, a transformação em japonoca de que fala a letra será uma subtil referência à expressão facial que se faz na hora-H. Convenhamos, no entanto, que dizer "I asked the doctor to take your picture, so I can look at you from inside as well" é no mínimo de gosto duvidoso. Mas cada um com a sua tara; ou como dizem os franceses, il faut de tout pour faire un monde.
Seja como for, aqui fica a canção que em 1980 levou os Vapors ao nº 3 do top britânico e lhes abriu as portas a uma digressão com os The Jam. A canção que vinha numa daquelas cassetes de verão que os meus pais compraram, e que eu ouvi umas duzentas vezes nas viagens para o Algarve. E não sabia eu do que eles estavam a falar...
Enjoy!

15 junho 2006

Quote of the day - The Primitives / Crash

Here you go, way too fast
Don't slow down you're gonna crash
You should watch, watch your step
Don't look out, gonna break your neck

A C-70 vai andar de kart.


Atendendo a que se trata da primeira vez e que o parceiro de veículo tem uma clara vocação de Fangio de domingo, parece adequado recordar este êxito do verão de 88. E digo aqui sem vergonha que esta canção ainda me faz dançar em qualquer ocasião. Ou quase.

Bons tempos, em que os tops eram dominados por bandas com vocalistas loiras...

11 junho 2006

Pela estrada fora, eu vou bem sozinha...

Ainda não fui ver o filme, mas por aquilo que tenho lido quer-me parecer que o realizador de Hard Candy, que estreou esta semana, andou a ver às escondidas telediscos da melhor banda portuguesa.

Para quem não conhece, avisa-se que o clip deste Cão da Morte não tem bolinha vermelha. Tem vários salpicos vermelhos.


10 junho 2006

Discos Perdidos 04 / Fountains of Wayne - Fountains of Wayne (1996, Atlantic)

O disco de estreia dos Fountains of Wayne é uma daquelas pérolas que cresce com o passar do tempo. Quando o comprei achei-o um disco simpático, agradável, mas que provavelmente não resistiria ao passar dos anos e acabaria esquecido numa prateleira. A verdade é que de cada vez que o ponho a tocar me comovo com as pequenas histórias que conta ou que sugere, vinhetas do pequeno quotidiano da classe média americana com um fundo musical que lembra uma actualização dos grupos de baile dos anos 60. Imaginamos este quarteto novaiorquino, quais Shadows, a tocar nos míticos proms onde adolescentes apaixonados dançam um slow. Imaginamos um casal a comer um gelado em frente à montanha russa de Coney Island, secretárias solteiras a irem sozinhas a matinées de cinema, vendedores de enciclopédias a percorrerem o país no seu chevvy, namorados que chegam a vias de facto no enorme banco traseiro do carro do pai. Não que sejam necessariamente esses os temas de cada uma das 12 impecáveis canções do disco. Nem todas são, mas não é isso o que importa - porque até podiam ser. O que torna este disco intemporal aos meus ouvidos é conseguir capturar o imaginário que nós, europeus, formámos dos americanos graças ao cinema, à TV e à literatura. E pouco interessa também, para este efeito, saber se corresponde ou não à verdade; se corresponder é património deles, senão é património nosso.
Não se pode dizer que este álbum tenha sido completamente ignorado pelo público e pela crítica. Chegou a nº 20 nos EUA, e o single Radiation Vibe (podem clicar para ver o clip) a nº 14. Mas há muito mais do que esse excelente single (que de resto até nem é muito representativo da onda geral do álbum). Canções como Survival car, She's got a problem, Barbara H., Sick day ou I've got a flair mereciam ser ouvidas e cantadas por muito mais gente. O sucesso chegaria em maior escala com o 3º álbum, Welcome interstate managers, que chegou a nº 1. O single Stacy's mom (que conta a triste saga de um adolescente apaixonado pela mãe de uma colega) é provavelmente a canção mais conhecida da banda e o seu maior sucesso comercial. No entanto, tanto este disco como o anterior Utopia Parkway não conseguem, nem de perto (no entender deste vosso amigo), ser tão consistentes como o disco de estreia - quase fazendo, aqui e acolá, lembrar os (bllaaaaaaaargggh!!) Oasis. Daí que eleja esta primeira obra como a obra prima destes quatro aspirantes a nerds. Acresce que os rapazes tiveram a simpatia, para não dizer o extremo bom gosto, de chamar Joe Rey a uma das suas malhas. E dizem sobre esse personagem, "he's cool, cool, cooler than I am". Não é lindo? Digam lá, é possível não gostar de um disco assim?
Há pouco tempo li, creio que num número da Rockdelux, que os Nada Surf de hoje em dia soam como uma espécie de FOW com trinta e muitos anos. É uma boa maneira de pôr as coisas (até pela semelhança de tom de voz entre Chris Collingwood e Matthew Caws). Mas só a verão se ouvirem este álbum, the real deal. Descubram-no, então.

06 junho 2006

Caixa de Clips 004 - David Bowie / Be my wife

E ao quarto vídeo, aparece o homem que durante toda a década de 70 esteve no olho da tempestade, no centro do furacão, no epicentro do terramoto. O artista sem o qual o glam não teria sido glam, e portanto o punk não teria sido o mesmo punk, sem o qual os new-romantics teriam sido diferentes e o synth-pop mais aborrecido. O músico sem o qual a música de hoje seria muito diferente, de certeza que para pior. Quem conhece os meus gostos, por me conhecer ou por costumar passar aqui pela C-70, já desconfiará porventura que este cavalheiro é a minha maior referência musical. Não se enganou.
Como já disse, esta rubrica da C-70 pretende mostrar clips representativos da era 77-83, talvez o meu periodo preferido da pop. O clip que escolhi praticamente inaugura a era, mas não parece. É de 1977, um ano de colheita ímpar em que deste lado do Atlântico se editaram os primeiros discos dos Sex Pistols (neste caso, primeiro e único), Clash ou Damned e em que Brian Eno gravava Before and after science. O mesmo ano em que, do lado de lá, os Ramones editaram Leave Home e Rocket to Russia, os Talking Heads e os Television gravaram as suas estreias, 77 e Marquee Moon, e Richard Hell e Johnny Thunders editavam, respectivamente, Blank generation e L.A.M.F. Um ano, portanto, do caraças!!
Nesse ano incomparável, houve uns mais activos do que outros. E um dos mais activos foi com certeza Bowie, que não se limitou a editar um disco. Editou dois, e que dois - Low e "Heroes". Mas fez mais: produziu e co-escreveu outros dois com Iggy Pop, seu amigo de longa data e camarada de exílio na cidade do Muro. E que dois - The Idiot e Lust for Life. Apenas quatro dos melhores álbuns da década, todos de 1977 e todos com uma intervenção directa do Thin White Duke. Estranhamente, este período de hiper-actividade é descrito pelo próprio como um dos piores de toda a sua vida - daí o nome Low. É caso para dizer "deprime-te mais vezes, homem!".
Be my wife, a música que podem ouvir já qui em baixo, é uma espécie de elo perdido entre os Roxy Music e os Pixies. Não soa a 77, tal como Marquee Moon (onde não destoria) também não. Vai beber ao glam e projecta o rock dos 80's. É um hino ao desespero de quem tem o mundo aos seus pés mas não consegue dormir, o grito de quem está completamente sozinho no meio de uma multidão que o idolatra. Um haiku sobre a condição humana. Um Citizen Kane proto-punk em três minutos.
E é também uma das minhas canções preferidas. Enjoy!



PS - Como brinde inteiramente grátis, ficam os links para uma canção de cada um dos outros três álbuns deste período ("Heroes", Lodger e Scary Monsters). A versão de Heroes não é a original, que toda a gente já conhece e que tem um péssimo clip, mas uma outra gravada para o programa de Natal de Bing Crosby em que Bowie fez uma inesperada aparição.

"Heroes" (1977)
Look back in anger (1979)
Fashion (1980)

04 junho 2006

Balanço intercalar 2006

A brincar a brincar, 2006 já vai quase a meio. E o que tem saído, mais o que está para sair, faz antever que o ano vai ser assim-assim. Como diria o sábio Gabriel Alves "nem bom nem mau, muito antes pelo contrário". Vejamos algumas coisas que andam pelo ar e que têm tratado de gastar a bateria ao meu leitor MP3. Com a ressalva de que em alguns casos se trata de primeiras ou segundas impressões, sujeitas a alteração após audições mais atentas.
Amanhã, dia 5, é posto à venda Riot City Blues, o novo dos Primal Scream. E a C-70 está em condições de garantir que está GRANDE MALHA. Deixaram-se de merdas, voltaram a escrever com vogais e a fazer rock'n roll puro e duro, e o resultado é uma espécie de Give out but don't give up para melhor. Não vão com toda a certeza levar o prémio "originalidade" ou "novas tendências" de 2006, mas se houver outro disco tão divertido como este, ou que me faça dar tantos pinotes enquanto preparo o jantar, o ano já não será nada mau.
Primal Scream - Country Girl
Já o mesmo não posso dizer da estreia a solo de Thom Yorke, vocalista dos Radiohead. The eraser, com edição prevista para Julho, é uma seca. A banda já tinha feito este disco há uns anos e bem melhor do que tu, ó Thom. Para que te foste meter nisto? Para que precisamos nós de mais não sei quantos Idiotheques e de outros tantos Everything in its right place? Para nada, não é? Pois é, jovem. Tens que pagar as contas, não é? A gente até compreende, mas não esperes que compre. Saca e é um pau.
Também sem ser demasiado original - que é como quem diz, a fazer a mesma coisa desde há uns bons 10 anos -, Stuart A. Staples acaba de dar ao mundo o seu segundo álbum a solo em dois anos. Chama-se Leaving Songs, e pese embora a sensação "onde é que eu já ouvi isto?", o resultado é bem mais satistfatório do que o do rapaz de Oxford com olho de peixe. E bem mais satisfatório, aliás, que o seu disco do ano passado, que era apenas uma colecção de canções que foram sendo gravadas sem grande nexo. Pop vintage, em versão orquestral ou mais inimista, na tradição dos melhores Tindersticks, muito bem composta, muito bem arranjada e muito bem interpretada com aquela voz de quem está quase a tomar a caixa completa de valiums para acompanhar a 2ª garrafa de bourbon. Em resumo, um belo disco.
No capítulo bandas com nomes esquisitos (que normalmente me tiram a vontade de ouvir os discos), os novaiorquinos Asobi Seksu (expressão que segundo o site oficial é japonês para "playful sex"... the kinky little bastards!) estão bem colocados para ganharem o troféu do ano. O seu novo Citrus, talvez disponível em aromas lima e limão, só me desagrada nalguns momentos em que me soa muito ligeiramente aos felizmente defuntos Cranberries. No resto, há uns pozinhos de My Bloody Valentine, de Lush, de Blonde Redheahd (provavelmente por terem uma vocalista japonoca) e de outras coisas na órbita do shoegaze. Uma banda a ouvir e a seguir.
Asobi Seksu - Walk on the moon (do álbum anterior)
Outra nova banda (para mim, pelo menos) são os bizarros e barulhentos Think about life. Abusam um bocado da distorção e do órgão, mas têm piada. Clap your hands say yeah + They might be giants + Monkees + Beck. Ou basicamente tudo à mistura. Podem vir a ser mais interessantes se atinarem e deixarem de querer ser os engraçadinhos da turma. Mas merecem uma audição, quand même.
Think About Life - Paul Cries (live @ Montreal, May 2006)
E para, literalmente, acabar em beleza falta falar das Pipettes, ou não se definissem as moçoilas como the prettiest gils you've ever met. Vamos acreditar que é uma chalaça para rimar com We are the pipettes, que por sinal é o nome do álbum. Pop mais pop não há, e garanto-vos que este verão hão-de ouvir muito esta nova versão das Ronnettes, Supremes, Bananarama ou Spice Girls (de acordo com a vossa disposição e gosto por girls' groups). Quase tão certo como daqui a um ano ninguém se lembrar que esta banda alguma vez existiu.
The Pipettes - Your kisses are wasted on me

Quote of the day - Beach Boys / Kokomo

Off the Florida Keys, there's a place called Kokomo
That's where you wanna go to get away from it all
Bodies in the sand, tropical drinks melting in your hand,
We'll be falling in love to the rhythm of a steel drum band,
Down in Kokomo...


A Classe de 70 iniciou a época balnear com dois saltinhos à Apúlia e a Labruge, e está em condições de assegurar que a nortada está tão boa como no ano passado.
Nada melhor do que chamar à colação a summer tune entre todas as summer tunes, a canção que sempre nos faz sentir com os pés molhados e a beber água de coco, nada mais nada menos que o tema do concerteza infame Cocktail (de que tenho a sorte de só conhecer o trailer).
Dada a mediocridade do vídeo da versão original, e na falta de clip para a melhor versão desta musica (a de Adam Greem e Ben Kweller), temos o grato prazer de vos proporcionar um reencontro com Cocas e Gonzo. E boa praia para todos!


02 junho 2006

Quote of the day - Rolling Stones / Paint it, black

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes

A Classe de 70 rendeu-se ao negro.



Não tem nada a ver com a cítara do Brian Jones, nem com os arranjos que o Bill Wyman diz que foram dele. Apesar de ser um canção do caraças, como eles sabiam fazer há 40 anos. Ora vejam aqui e digam lá que não.

Muito menos é para imitar o look de tantos blogues amigos, ou só conhecidos, em que se fala mais ou menos das mesmas coisas de que se fala aqui, e que quase invariavelmente têm um fundo preto. Não: o que se passa mesmo é que me pus a mexer no template anterior, e a coisa ficou de tal forma defeituosa que o melhor foi mesmo mudar de roupa. E como este parece mais user-friendly, lá tive que me juntar ao grupo de corvos. Crwaaaaaaaaak!

01 junho 2006

Especial Dia da Criança

Well I'm just outa school like Im real real cool,
Gotta dance like a fool,
Got the message that I gotta be a wild one
Ooh yeah I'm a wild one
Gotta break it loose, gonna keep em movin wild
Gonna keep a swingin baby
I'm a real wild child
Hoje é o dia certo para recordar aos pais e mães menos tolerantes que as crianças devem ser rebeldes, selvagens e insubmissas.
As crianças dos outros, claro.