Os 10 anos da morte da ex-futura rainha (ou lá o que seria) de Inglaterra sugeriu-me um post, que deveria ter sido escrito há 2 ou 3 dias mas que por falta de oportunidade vai hoje.
Quando a senhora morreu, tinha acabado há poucos dias os exames do curso que fiz em Londres nesse ano. A coisa deu-se numa noite de sábado, em que havia uma festa na minha residência. Uma vez que era o feliz proprietário de uma mini-aparelhagem e que nutria algum gosto pela função, punha muitas vezes música nestas festas; normalmente repartia a missão com um grego, cujo nome reparo que se me varreu da memória. Adiante. Nessa noite, como de costume, levei a minha mini-hi-fi e estive para aí até às 4 a animar o povo e a mim próprio. Quando me fui deitar aquilo ainda estava para durar, de modo que deixei a aparelhagem por lá com outrem nos comandos, e combinei que na manhã seguinte a ia lá buscar.
Por volta das 11h. bateram-me à porta do quarto. Eram duas colegas acompanhadas por um polícia. E fiquei a saber que na noite anterior dois tipos se tinham introduzido na festa, tinham conseguido ficar por lá despercebidos até toda a gente se ir deitar e tinham gamado as duas aparelhagens de serviço. Iam pela rua fora quando acharam que um carro da polícia estava a desconfiar deles, e vai daí resolveram tentar a fuga. Um conseguiu, o outro foi apanhado - felizmente o que levava a minha Aiwa.
Reparem que tudo isto ia sendo contado a alguém que tinha dormido pouco e bebido bastante na noite anterior, pelo que se compreende a minha estupefacção quando a meio do relato, estava eu a assinar uns papéis quaisquer, alguém mencionou que a pobre Diana tinha quinado. Devo ter feito uma expressão tão perplexa que o polícia se sentiu no dever de me esclarecer, e disse mais ou menos isto: "Oh, but don't worry Sir; it had nothing to do with the stealing of your stereo".
Hoje esta aparelhagem ainda está no escritório, embora pouco usada. Se ela falasse, o mundo saberia finalmente a verdade sobre o que se passou no tal túnel em Paris; mas isso é um segredo meu, dela, do polícia e do ladrão.
Agora, o que tem piada (dentro do género...) é que na noite anterior tinha passado a canção cujo clip vai aqui em baixo. Foi o Kostas, outro grego, que viu o disco na minha mala e me pediu para a passar, apesar de completamente fora da onda britpop/revival que normalmente animava a "pista". Naturalmente passei-a (e dancei-a) com gosto.
Ainda assim, há coisas do caraças.
Quando a senhora morreu, tinha acabado há poucos dias os exames do curso que fiz em Londres nesse ano. A coisa deu-se numa noite de sábado, em que havia uma festa na minha residência. Uma vez que era o feliz proprietário de uma mini-aparelhagem e que nutria algum gosto pela função, punha muitas vezes música nestas festas; normalmente repartia a missão com um grego, cujo nome reparo que se me varreu da memória. Adiante. Nessa noite, como de costume, levei a minha mini-hi-fi e estive para aí até às 4 a animar o povo e a mim próprio. Quando me fui deitar aquilo ainda estava para durar, de modo que deixei a aparelhagem por lá com outrem nos comandos, e combinei que na manhã seguinte a ia lá buscar.
Por volta das 11h. bateram-me à porta do quarto. Eram duas colegas acompanhadas por um polícia. E fiquei a saber que na noite anterior dois tipos se tinham introduzido na festa, tinham conseguido ficar por lá despercebidos até toda a gente se ir deitar e tinham gamado as duas aparelhagens de serviço. Iam pela rua fora quando acharam que um carro da polícia estava a desconfiar deles, e vai daí resolveram tentar a fuga. Um conseguiu, o outro foi apanhado - felizmente o que levava a minha Aiwa.
Reparem que tudo isto ia sendo contado a alguém que tinha dormido pouco e bebido bastante na noite anterior, pelo que se compreende a minha estupefacção quando a meio do relato, estava eu a assinar uns papéis quaisquer, alguém mencionou que a pobre Diana tinha quinado. Devo ter feito uma expressão tão perplexa que o polícia se sentiu no dever de me esclarecer, e disse mais ou menos isto: "Oh, but don't worry Sir; it had nothing to do with the stealing of your stereo".
Hoje esta aparelhagem ainda está no escritório, embora pouco usada. Se ela falasse, o mundo saberia finalmente a verdade sobre o que se passou no tal túnel em Paris; mas isso é um segredo meu, dela, do polícia e do ladrão.
Agora, o que tem piada (dentro do género...) é que na noite anterior tinha passado a canção cujo clip vai aqui em baixo. Foi o Kostas, outro grego, que viu o disco na minha mala e me pediu para a passar, apesar de completamente fora da onda britpop/revival que normalmente animava a "pista". Naturalmente passei-a (e dancei-a) com gosto.
Ainda assim, há coisas do caraças.
3 comentários:
Antes de clicar no vídeo fui percorrido por um arrepio. Pensei que se pudesse tratar daquele tema que, outrora, sir Elton dedicou à Norma Jean.
Isso sim, seria uma verdadeira profecia de Joe, o profeta da desgraça :)
Não sei o que pensar quando este rock soul brother coloca a hipótese de eu ter na minha mala de CDs algo de proveniência tão vil... Será uma retaliação irónica por eu gostar das CSS? :))
Just joking! Nada de retaliações.
Eu até gostaria um bocadinho mais das CSS, se ao menos elas não se tivessem cansado de ser sexy...
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