Ontem (na noite de sábado) fui a um bar onde já não ia há coisa de um ano. Nada de especial, considerando que os meus hábitos noctívagos sofreram um rude golpe desde há alguns anos. Só menciono o facto porque se trata de um sítio onde durante anos ia quase todos os fins de semana. Provavelmente o bar onde mais vezes fui na vida, e que continua a ser o local mais fiável para ouvir o melhor pop-rock. Estou a falar do Mercedes, como é claro.
Ora, volta e meia há concertos no Mercedes, que são muitos diferentes do normal em função das (ou se preferirem "derivado às") características do espaço. Há uma grande proximidade dos músicos com o público, que muitas vezes acabam a noite a beber uns copos juntos. Já vi lá alguns excelentes concertos dos Logh, dos Mão Morta, de Mark Eitzel ou de Lou Barlow. E perdi outros tantos, por andar distraído ou por não ter arranjado bilhete (a lotação é de 100 pessoas).
Daí que venha avisar o povo que no dia 29 de Outubro os The Sea and Cake vão lá tocar, e eu só não irei de não puder. Não é todos os dias que uma das bandas mais aclamadas do panorama indie-pop toca para uma mão cheia de felizardos.
Fiquem lá então com a versão que estes moços de Chicago fizeram para uma canção bem conhecida do Mestre. E depois não digam que ninguém vos avisou.
Ora, volta e meia há concertos no Mercedes, que são muitos diferentes do normal em função das (ou se preferirem "derivado às") características do espaço. Há uma grande proximidade dos músicos com o público, que muitas vezes acabam a noite a beber uns copos juntos. Já vi lá alguns excelentes concertos dos Logh, dos Mão Morta, de Mark Eitzel ou de Lou Barlow. E perdi outros tantos, por andar distraído ou por não ter arranjado bilhete (a lotação é de 100 pessoas).
Daí que venha avisar o povo que no dia 29 de Outubro os The Sea and Cake vão lá tocar, e eu só não irei de não puder. Não é todos os dias que uma das bandas mais aclamadas do panorama indie-pop toca para uma mão cheia de felizardos.
Fiquem lá então com a versão que estes moços de Chicago fizeram para uma canção bem conhecida do Mestre. E depois não digam que ninguém vos avisou.
9 comentários:
ena, o Mercedes....há quantos anos :)
Continua a ser um dos sítios mais porreiros da cidade, talvez não tão trendy como outros bares mais recentes (quero ver se esses daqui a 20 anos continuam "alive and kicking") mas com uma mística só igualável pelo Batô, para onde muitas vezes se ia a seguir, depois da fatia de pizza ou de bola de carne.
Que GRANDES noites se passaram lá... :))))
The Sea and Cake também vão passar por cá. E eu, como é óbvio, não vou perder.
no outro dia fui ao mercedes, bati com o nariz na porta e fiquei triste. vai ser sempre um dos meus sítios preferidos.lembro-me de um dia que pedi ao tipo que estava a pôr música a obstacle 1 dos interpol. do que senti ao ouvi-la, naquele dia. também me lembro de copos com amigos e de estar sentada lá em cima a escrever umas quantas coisas num caderninho. há 3 semanas comprei o 'everybody' dos 'the sea and cake'. é muito bom.ouvi-o umas três vezes seguidas. a contracapa tem gansos. e dentro do booklet tem 3 fotografias-postal muito giras. fiquei muito contente de saber que vão ao mercedes. estou lá* :)
eu estive há pouco tempo no batô. não mudou nadinha, o sítio está igualzinho, os empregados são os mesmos e quase que juro que as pessoas no meio da pista também. a banda sonora é, obviamente a mesma, porque naqueles tempos também já era a mesma de outros tempos :)))) diverti-me imenso a dançar ao som dos velhos tempos! :)
Lá nos encontraremos, Xana. E aos Interpol, vais? Eu já não tencionava falhar, então com os Blonde Redhead a fazer a 1ª parte vou nem que a vaca tussa! Por acaso calhou bem, porque o Porto joga na véspera para a Liga dos Campeões. Se o jogo calhava na 4ª não sei como ia ser. Mas agora já cá canta o bilhetinho :))
m.a., tu vais? Se bem me lembro a tua apreciação à prestação no SBSR não foi exuberante...
O Batô é uma instituição, que já era grande quando eu andava no liceu e nunca perdeu gás. E o sucesso passa muito pela gestão musical, em que vão metendo alguns sucessos modernos misturadas com velharias que mais ninguém se atreve a passar (e ainda bem, em muitos casos - quem precisa de Doors e de U2???). E depois tem aqueles finais à antiga, com as luzes acesas e o pessoal meio bêbado abraçado a cantar o Hey, o Under the Bridge ou o Bobby Brown... Já não se vê disso :)
sniff... que saudades do hard club... fiquei lá fechado uma vez quando o rio subiu, depois de um concerto de uns cromos de não-sei-onde. E depois dou com o mercedes fechado... Felizmente o Batô continua a ser "o local" (não obstante eu achar que 3€ por uma garrafa de 20cl de H2O é um abuso...)
joe, que pergunta!claro que vou :) há anos que espero pelo concerto. :)aí vamos nós!!!
A minha apreciação à prestação dos Interpol no SBSR não foi exuberante mas foi positiva. O mesmo já não se pode dizer dos dois últimos álbuns.
Mas, tendo em conta que a primeira parte é com os Blonde Redhead, lá estarei de novo.
O bilhete já cá canta!
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