15 abril 2008

Dá-lhe, Falâncio!

Há algum trempo que perdi definitivamente a pachorra para aquela seita demagógica de manifestantes apreciadores de sexo liberal, drogas váriadas, rastas, barretes de lã e adereços afins que se junta de cada vez que há uma reunião/cimeira da OMC, FMI, Banco Mundial ou UE. É certo que algumas destas instituições são um alvo privilegiado de críticas, mas há aqui duas coisas que me irritam: por um lado o problema não são as instituições, mas quem as compõe; por outro, tenho a convicção firme que a esmagadora maioria dos manifestantes não sabe muito bem porque lá está. Ou melhor, saber até sabe: sexo liberal e drogas variadas. E reparem - pessoalmente não tenho nada contra quem aprecie uma coisa ou outra, apesar de dispensar a segunda. O que me irrita é que a dívida do 3º mundo, os transgénicos, a guerra no Iraque e mais o raio que os parta sirva de pretexto para os (mais do que legítimos) charros e pinocadas.
Tudo isto a propósito de quê? De eu estar, como de costume, à volta de uns textos sobre a OMC e me ter lembrado de uma espécie de super-band que há uns anos o Krist Novoselic (ex-Nirvana), o Jello Biafra (ex-Dead Kennedys) e mais uns quantos músicos pro-activos se lembraram de fazer e que, sintomaticamente, se chamava The No-WTO Combo. Tanto quanto sei só lançaram um EP ao vivo, não menos sintomaticamente intitulado Live from the Battle in Seattle. A avaliar pelos títulos os temas incluídos devem ser catitas: Full metal jackoff, New feudalism e (LOL) Let's kill the landlord. A que está aqui em baixo chama-se Electronic Plantation. É só rir.


1 comentário:

M.A. disse...

Dá-lhes Joe!
Faço-te saber que não és o único sem paciência para essas palhaçadas neo-freaks.

Biafra ao seu melhor nível! :)
Sabe sempre bem rever o Krist. Thanx!