14 fevereiro 2008

that stuff is just a waste of time

Em 1996 os Divine Comedy fizeram um disco absolutamente fenomenal, verdadeira obra-prima da britpop sofisticada. Um disco que de uma ponta a outra tratava de assuntos de alcova, a que Neil Hannon apropriadamente chamou Casanova. Sem sentimentos nem mariquices, só erotismo e sexo. Canções compostas com a precisão de um relojoeiro suíço e letras escritas por esta espécie de Quim Barreiros ultra-literato, que chega ao ponto de adaptar um poema épico sobre a Guerra da Crimeia a uma sessão de bang bang bang, all night. Tarado.
Para meu grande júbilo. esta preciosidade reentrou anteontem na minha posse. Inexplicavelmente foi descatalogado, e só o arranjei em 2ª mão via Aamazon. Mas como há males que vêm para bem por acaso consegui uma edição especial, que traz um 2º CD com lados B. Nice.
O clip que podem ver aqui em baixo é um dos momentos mais altos do álbum. Tal como o inexplicável All you need is love começa com um excerto da Marselhesa, mas a mensagem aqui é exactamente o contrário: quem precisa de amor quando o que realmente interessa é, digamos, aquilo que todos sabemos?
Parece-me um excelente mote para este 14 de Fevereiro.



DIVINE COMEDY-The Frog Princess

6 comentários:

Anónimo disse...

Eu coibo-me de comentar, mas diria apenas que dá-me ideia que optaste pela lição e pelos livros do almoço B e borrifaste no almoço A.

Joe disse...

:))))))))))))))) essa foi a private joke da semana. E repara, ainda nem comecei a ler o livro. Depois então é que vai ser...
A propósito: parabéns pelas tuas provas, colega.

Anónimo disse...

Ó colega, pensar que te lembraste! És um pitufo, que ainda por cima vocês os Aquários não ligam demasiado a datas! ;-)

Anónimo disse...

E, desculpa lá, a propósito de quê, ó pá?

Joe disse...

A propósito de ser 14 de fevereiro e de tu teres vindo comentar um post deste blog, honra tão grande quanto rara. Não tem nada a ver com casaquinhos de malha :)
Mas se quiseres, para evitar mal-entendidos substitui-se o "a propósito..." por um "já que falamos...", ou então por um "ó pá, aproveitando que passas por cá..."
Nós aquários não gostamos de mal-entendidos, apesar de infelizmente haver mal-entendidos que gostam de mós.

Anónimo disse...

Ai pois não gostam, tá bem, chega-te para lá. São sempre os outros que vos metem em trabalhos.

(Repara que eu não posso fazer comentários sobre música porque é matéria - das poucas, vá - em que não sou sábia. Mas quando há possibilidade de agarrar por outro lado, vês como eu aproveito logo.)