Parece incrível, mas o senhor Nicholas Edward Cave, sem dúvida o australiano que eu mais admiro, faz hoje 50 anos.
Seria uma boa ocasião para escrever um post comprido, em que tentasse explicar como alguns discos dele foram importantes para mim, apesar de só ter contactado a sério com a sua música a partir de 1990, quando comprei o The Good Son. Depois disso comprei todo o back catalogue e tudo o que ele foi publicando. Até tenho o The Boatman's call autografado, numa sessão na HMV de Oxford Street em que trocamos breves palavras. Foi assim:
Joe: God bless you, Nick.
Nick (após ligeira pausa para ver quem tinha feito uma saudação tão bacoca): OK.
Pronto... não foi exactamente um diálogo do tipo socrático, mas é melhor que nada. Ou têm melhor para a troca?
Anyway, não era aí que eu queria chegar. O que queria dizer é que este Homem com dois Agás Grandes é em absoluto um dos meus cantores/compositores preferidos. E que lhe desejo muitos mais anos de vida e de actividade. E que um dia destes volte a aparecer por cá, porque já lá vão uns anos desde a última vez que o vi. Foi por volta de Abril de 2001, no Coliseu de Lx, na digressão do No more shall we part.
Para comemorar a data deixo não um, não dois, mas três clips. O primeiro remonta aos primeiros tempos dos Bad Seeds, e é a cover de uma das minhas canções preferidas, outrora cantada pelo King. O segundo é possivelmente a sua melhor canção de sempre, uma reflexão desesperada sobre a culpa e o castigo (ele costuma dizer que é sobre a cadeira eléctrica). O terceiro é uma canção de amor simples e perfeita, de um dos melhores discos dos 90's.
God bless you, Nick.
Seria uma boa ocasião para escrever um post comprido, em que tentasse explicar como alguns discos dele foram importantes para mim, apesar de só ter contactado a sério com a sua música a partir de 1990, quando comprei o The Good Son. Depois disso comprei todo o back catalogue e tudo o que ele foi publicando. Até tenho o The Boatman's call autografado, numa sessão na HMV de Oxford Street em que trocamos breves palavras. Foi assim:
Joe: God bless you, Nick.
Nick (após ligeira pausa para ver quem tinha feito uma saudação tão bacoca): OK.
Pronto... não foi exactamente um diálogo do tipo socrático, mas é melhor que nada. Ou têm melhor para a troca?
Anyway, não era aí que eu queria chegar. O que queria dizer é que este Homem com dois Agás Grandes é em absoluto um dos meus cantores/compositores preferidos. E que lhe desejo muitos mais anos de vida e de actividade. E que um dia destes volte a aparecer por cá, porque já lá vão uns anos desde a última vez que o vi. Foi por volta de Abril de 2001, no Coliseu de Lx, na digressão do No more shall we part.
Para comemorar a data deixo não um, não dois, mas três clips. O primeiro remonta aos primeiros tempos dos Bad Seeds, e é a cover de uma das minhas canções preferidas, outrora cantada pelo King. O segundo é possivelmente a sua melhor canção de sempre, uma reflexão desesperada sobre a culpa e o castigo (ele costuma dizer que é sobre a cadeira eléctrica). O terceiro é uma canção de amor simples e perfeita, de um dos melhores discos dos 90's.
God bless you, Nick.
3 comentários:
Também assisti a esse concerto (aliás, foi o único) e não fiquei particularmente deslumbrado. Mas eu sou daqueles que não apreciam muito a "Reino de Deus" do senhor. Ainda assim, tocou "Do you love me", "Red right hand" e "The mercy seat"...
Por isso, como australiano preferido, estou dividido entre o David McComb (que nem sequer chegou aos 40) e os dois Go-Betweens.
No sector feminino, ignorando os dotes musicais, a Kylie vence, seguida de perto pela Nicole Kidman :)
P.S.: Faltou ali a palavra "fase" antes de "Reino...".
Ainda lembro o momento em que estava no cinema a ver "As Asas do Desejo" de Wim Wenders em 1987 e a trapezista de circo (Solveig Dommartin) balouçava-se ao som de "The Carny". Tinha que conhecer o tipo que tinha composto aquilo. No fim do filme somos brindados pela actuação dos The Bad Seeds num clube, precisamente com o tema "From Her to Eternity". A admiração dura até hoje!
Não tenho toda a discografia, mas o primeiro (que comprei e do Nick) ainda é em vinilo. Vi-os no Coliseu nos anos 90, num espectáculo memorável. E "The Carny" continua a ser um tema fenomenal para mim...
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