30 setembro 2006

Vai um joguinho?

Lembram-se do grande "nanopops"? E daquele poster com 50 bandas, feito pela Virgin? A M&M's não quis ficar atrás e vai daí fez mais um joguinho, agora com 50 filmes. Dark movies, dizem eles, como o seu dark chocolate. Todos metidos num quadro da escola flamenga pré-freudiana (Brueghel ou Bosch? Confesso que não ou grande conhecedor). A ideia é descobri-los colocando o título em inglês. Atenção: os desenhos/pistas têm normalmente mais a ver com o título do filme do que com o conteúdo.
Eu vou em 28. Depois podemos trocar cromos. Mas não vale ir à net procurar soluções.
Divirtam-se tenham um belo fim de semana.


http://us.mms.com/us/dark/

26 setembro 2006

Come on Lily

Cada vez curto mais esta cachopa


e já agora, as músicas dela também.

Aqui na C-70 convivemos bem com o sucesso comercial de quem merece. E ela merece.

20 setembro 2006

Hate you as I like 02

Não posso com estes gajos.


Acho-os azeiteiros. E chatos. E o Eddie Vedder irita-me. E são os culpados de aberrações como os Nickelback, os Creed ou os Live. Camandro, como é que é possível que os comparem aos Nirvana?

14 setembro 2006

Caixa de Clips 009 - Classix Nouveaux / Is it a dream

Os Classix Nouveaux, uma das bandas mais populares em Portugal nos idos de 81-82, cairam hoje no esquecimento. Até este senhor, pessoa culta e de gosto refinado, confessou há tempos a sua ignorância sobre estes caramelos quando ouviu, no sítio do costume, o seminal Never Again - provavelmente a melhor música da banda, mas de que desgraçadamente não se arranja o clip (promete-se uma beijoca a quem conseguir).
Os CN formaram-se a partir dos restos mortais dos X-Ray Spex, quando os respectivos guitarrista e baterista resolveram despedir a carismática Poly Styrene e procurar um substituto à altura. Não se pode dizer que tenham falhado: Sal Solo é das figuras mais memoráveis deste período.
Apesar de associados ao movimento new-romantic, os CN pouco têm a ver com bandas como os Duran Duran, Human League ou Japan. Quer o som quer a estética parecem hoje mais próximos de uma espécie de dance-gothic, ou coisa que o valha. Um cruzamento entre Bauhaus, Alphaville, Siouxie e Cabaret Voltaire. Vejam lá o clip deste Guilty, o primeiro single a raiar (muito ao de longe) o sucesso, e digam lá que o Sal Solo não é um sósia do Nosferatu, com capa e tudo? Neste primeiro álbum (Night people) há 3 ou 4 grandes canções: Inside outside, No sympathy no violins, Or a movie ou Every home should have one ainda hoje me fazem abanar o capacete com violência. Como curiosidade, fica também o divertidíssimo clip de Because you're young (tirado já de Lá verité, o 2º álbum) que de tão improvavelmente azeiteiro nos leva a perguntar se a banda não estaria a gozar com o pagode. Apreciem bem as caras de cú que faz o teclista e o revirar de olhos de Sal Solo à passagem dos 2.55'', e perguntem-se se é possível fazer figuras destas seriamente.
Os CN apenas foram uma banda de culto na periferia da Europa, nomeadamente em Portugal, Polónia e Finlândia - mas aqui explica-se pelo facto de terem tido um guitarrista finlandês, um tal Jimi Sumen. E conta-se que esse inteligente foi à terra renovar o passaporte e ficou retido porque entretanto tinha sido chamado para a tropa. Não fosse ter sido dado como mentalmente inapto, e lá tinham os CN ficado sem guitarrista pela 3ª vez.
Is it a dream foi, ao que sei, o único single a entrar no top 20 britânico. Após um terceiro álbum que não deixou rastro, separaram-se. Sal Solo ainda teve tempo para gravar o muito embaraçoso San Damiano depois de uma viagem mística a Itália, podendo gabar-se de ter sido um precusor da linha posteriormente seguida por gente (eu sei, estou a ser condescendente) como os Enigma. Depois disso viu a luz, viu Jesus, e enveredou pela música cristã, como explica no seu site. Como dizia o outro, se se metesse na droga ainda era de homem, mas isto?... Se Deus existe mesmo, há-de pagá-las caras.
Mas isso agora pouco importa, porque Is it a dream é uma malha do caraças. Enjoy!

Hate you as I like 01

Abre-se uma nova rubrica da C70, dedicada a todos aqueles que eu verdadeiramente desprezo. Vai aparecer com um mínimo de comentários, para evitar ferir susceptibilidades.

Eis os primeiros nomeados, que aliás me inspiraram a iniciar esta página de fel ao aparecerem na minha rádio privada sem ninguém os convidar, aqui representados pelo insuportável guitarrista/vocalista.
Beat it, pussy!

12 setembro 2006

Power plays de umas férias (parte 2)

Ora então, o que se ouviu lá por Vila do Bispo? Muita coisa, entre o carro, o tijolo do Sr. Pascal, o leitor de MP3, as compilações retro aqui do vosso amigo e as selecções etno-lounge do Doutor Carlinhos, o verdadeiro artista. Mas graças ao altíssimo este ano deixou em casa os seus violoncelos. Vejamos então:
É difícil avaliar objectivamente um disco de que já ninguém estava à espera, um objecto feito numa twilight zone entre a vida e a morte, entre a morte da paixão de uma vida e a etapa final da paixão para a morte. American V - A hundred highways é um disco invulgarmente comovente, e na minha opinião ao nível dos vols. I e III da série. E para já mais não digo.

Haverá algo melhor para ouvir ao pé da piscina do que este mimo, mais a mais em versão aumentada e com a minha canção favorita da banda? He´s searching, she´s showing, see him held in a deep deep spell, he knows she´s glowing, I can find within my mind a way to go, I can look deep into your life and shout "hold me, hold me, hold me, hold me, hold me"...

Este merece uma menção porque me valeu um comentário curioso da parte da Mrs. C: "gabo-te a pachorra, sentado para aí a curtir umas guitarradas com este sol e a piscininha lá fora!".

Nas palavras do Doutor Carlinhos, um momento perfeito. Fusili frios com frutos tropicais, minis à fartazana, 40º à sombra, céu azul e gente bonita. Melhor do que isto só o Porto a ganhar a Champions. All for freedom and for pleasure, nothing ever lasts forever, everybody wants to rule the world!


Photobucket - Video and Image Hosting

Hélas, foi este o n.º 1 indiscutível das férias, o power-play absoluto, o mais pedido e o mais tocado. Agora o Wickie! Agora a Abelha Maia! Agora a Heidi! Agora o Rui! Leva para o carro! Leva para casa! Põe outra vez! Quem é que manda, afinal?

09 setembro 2006

Quote of the day - Radiohead / Bullet proof... I wish I was

Limb by limb and tooth by tooth
tearing up inside of me
Every day every hour
I wish that I was
Bullet proof

Quem não gostaria de ser à prova de bala?

07 setembro 2006

Power plays de umas férias

Regressada de férias e de volta à labuta, a C-70 resolve partilhar com o seu vasto auditório algumas coisas que leu e ouviu lá para os lados de Vila do Bispo nestes 15 dias (uma vez que o que viu se resumiu à missa de segunda feira à noite na 2).
Como parece que o Blogger está armado em parvo (acaba de me actualizar o post que escrevi há mais de 15 dias), hoje fico pelas leituras. Uma das maiores inanidades que li nos últimos anos. Consegui aguentar até ao fim das 158 intermináveis páginas pela curiosidade de ver onde chegava a patetice, e já me esqueci. Miserável.

E se em plena 2ª GM os EUA tivessem escolhido para presidente Lindbergh, o aviador herói pró-nazi condecorado por Hitler himself, em vez de darem um terceiro mandato a Roosevelt? Brilhante. (a título de curiosidade, refira-se que comprei o livro em inglês porque custava menos de metade do que custava a edição portuguesa) .

E evidentemente, os números de Agosto da Mojo e da Uncut. Comprados à pressa na manhã da partida num estaminé ali para os lados de Cedofeita, que até parece que também vende discos. Sem direito a foto porque nos sites respectivos já brilha o número de setembro.
E sejam muito bem vindos!