26 novembro 2006

Not the end?

Não sei se é o fim de tudo ou não. Acredito que tudo o que deixamos é a obra que fizemos em vida e a memória que fica a quem sobrevive. As únicas certezas que tenho de cada vez que me confronto com a morte é de que a nossa passagem por cá é demasiado rápida e misteriosa para ser desperdiçada com merdas, e de que é um imperativo moral vivê-la como melhor nos apetecer; e a de que temos que aproveitar enquanto os outros cá estão, porque depois é demasiado tarde para lhes contar as novidades, dar um abraço ou dizer adeus.
Pena que normalmente nos lembremos disso tarde demais.


3 comentários:

filipelamas disse...

Por certo algo de marcante aconteceu, meu caro joe. Bela reflexão. Interpela-nos a todos.

Pseudo disse...

Raistepartam, sabes? (simples desabafo)

O Puto disse...

O Cesariny, o meu pai e restantes pessoas que nos deixaram em corpo vivem na memória colectiva e na obra que partilharam com o mundo. É assim que se atinge a imortalidade.
Belo texto e bela escolha musical (uma versão estupenda).
Abraço!