Não sei se é o fim de tudo ou não. Acredito que tudo o que deixamos é a obra que fizemos em vida e a memória que fica a quem sobrevive. As únicas certezas que tenho de cada vez que me confronto com a morte é de que a nossa passagem por cá é demasiado rápida e misteriosa para ser desperdiçada com merdas, e de que é um imperativo moral vivê-la como melhor nos apetecer; e a de que temos que aproveitar enquanto os outros cá estão, porque depois é demasiado tarde para lhes contar as novidades, dar um abraço ou dizer adeus.
Pena que normalmente nos lembremos disso tarde demais.
3 comentários:
Por certo algo de marcante aconteceu, meu caro joe. Bela reflexão. Interpela-nos a todos.
Raistepartam, sabes? (simples desabafo)
O Cesariny, o meu pai e restantes pessoas que nos deixaram em corpo vivem na memória colectiva e na obra que partilharam com o mundo. É assim que se atinge a imortalidade.
Belo texto e bela escolha musical (uma versão estupenda).
Abraço!
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